Duas questões que estiveram em evidência esta semana são da maior importância para o nosso futuro próximo. Uma delas, o relatório do Fórum Econômico Mundial, de Davos, e outra, o início da montagem no Sul da França do reator de fusão nuclear. O relatório do Fórum Econômico Mundial alerta para a necessidade de uma grande mudança na forma de se fazer negócios. Enquanto que o reator apresenta a perspectiva de termos uma energia igual à produzida pelas estrelas, o que significa que com um grama do combustível limpo, gerado partir do hidrogênio, poderemos ter uma energia equivalente à produzida por 8 toneladas de petróleo.
É certo que esta extraordinária energia ainda demandará algum tempo para tê-la disponível. Este projeto que envolve 35 países começou em 2006. Se tudo correr conforme o previsto, o Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER) começará a funcionar em 2025. A tecnologia utilizada para esse propósito será a fusão nuclear, que consiste em comprimir dois núcleos atômicos de tal forma que eles se juntem em um só. Este processo libera uma quantidade absurda de energia. Não é sem razão que dele se originam a luz e o calor das estrelas, onde se inclui, logicamente, o Sol. Trata-se, segundo os cientistas, de uma energia limpa, de baixo custo e sem os riscos de explosão, como de um reator nuclear movido a urânio, além de ter duração infinita. O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, classificou o ITER como o “maior projeto internacional de ciência já feito na história da humanidade”.
E voltando às projeções do Fórum, elas partem das transformações sofridas neste período de pandemia, como o trabalho remoto, por exemplo. Segundo a Ellen MacArthur Foundation, o “compartilhamento de escritórios poderia reduzir a expansão urbana na Europa em uma área do tamanho da Bélgica”. Mas levam em conta também as questões referentes à sustentabilidade. O texto aponta as áreas em que haverá oportunidades numa nova era de empreendimentos que respeite o meio ambiente e a vida no planeta. Diz que as oportunidades de negócios ligadas à transformação do setor de energia e extrativismo são imensas. Cerca de US$ 3,5 trilhões, sendo que 87 milhões de empregos podem ser gerados no período de uma década. Só a transformação do sistema para produção de alimentos, uso da terra e dos oceanos, segundo a pesquisa, tem o potencial de criar oportunidades de negócios no valor de US$ 3,6 trilhões e 191 milhões de novos empregos, nos próximos 10 anos. Um exemplo para a pesca: “enquanto na pesca tradicional você apenas retira peixes, diminuindo a quantidade e variedade da vida marinha, nas fazendas em alto mar você produz de forma mais sustentável”.
O relatório do Fórum não menciona, mas, outra transformação que deveremos ter a partir do próximo ano será com a introdução do revolucionário sistema 5G nas telecomunicações. Enfim, estamos diante de um mundo em mutação, que nos deixa a esperança de que este terrível período de pandemia decorrente do Covid19 possa ser sucedido por um outro de novas tecnologias, alta produção e de preservação da natureza.
01/08/20
Otimismo para pós pandemia
Duas questões que estiveram em evidência esta semana são da maior importância para o nosso futuro próximo. Uma delas, o relatório do Fórum Econômico Mundial, de Davos, e outra, o início da montagem no Sul da França do reator de fusão nuclear. O relatório do Fórum Econômico Mundial alerta para a necessidade de uma grande mudança na forma de se fazer negócios. Enquanto que o reator apresenta a perspectiva de termos uma energia igual à produzida pelas estrelas, o que significa que com um grama do combustível limpo, gerado partir do hidrogênio, poderemos ter uma energia equivalente à produzida por 8 toneladas de petróleo.
É certo que esta extraordinária energia ainda demandará algum tempo para tê-la disponível. Este projeto que envolve 35 países começou em 2006. Se tudo correr conforme o previsto, o Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER) começará a funcionar em 2025. A tecnologia utilizada para esse propósito será a fusão nuclear, que consiste em comprimir dois núcleos atômicos de tal forma que eles se juntem em um só. Este processo libera uma quantidade absurda de energia. Não é sem razão que dele se originam a luz e o calor das estrelas, onde se inclui, logicamente, o Sol. Trata-se, segundo os cientistas, de uma energia limpa, de baixo custo e sem os riscos de explosão, como de um reator nuclear movido a urânio, além de ter duração infinita. O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, classificou o ITER como o “maior projeto internacional de ciência já feito na história da humanidade”.
E voltando às projeções do Fórum, elas partem das transformações sofridas neste período de pandemia, como o trabalho remoto, por exemplo. Segundo a Ellen MacArthur Foundation, o “compartilhamento de escritórios poderia reduzir a expansão urbana na Europa em uma área do tamanho da Bélgica”. Mas levam em conta também as questões referentes à sustentabilidade. O texto aponta as áreas em que haverá oportunidades numa nova era de empreendimentos que respeite o meio ambiente e a vida no planeta. Diz que as oportunidades de negócios ligadas à transformação do setor de energia e extrativismo são imensas. Cerca de US$ 3,5 trilhões, sendo que 87 milhões de empregos podem ser gerados no período de uma década. Só a transformação do sistema para produção de alimentos, uso da terra e dos oceanos, segundo a pesquisa, tem o potencial de criar oportunidades de negócios no valor de US$ 3,6 trilhões e 191 milhões de novos empregos, nos próximos 10 anos. Um exemplo para a pesca: “enquanto na pesca tradicional você apenas retira peixes, diminuindo a quantidade e variedade da vida marinha, nas fazendas em alto mar você produz de forma mais sustentável”.
O relatório do Fórum não menciona, mas, outra transformação que deveremos ter a partir do próximo ano será com a introdução do revolucionário sistema 5G nas telecomunicações. Enfim, estamos diante de um mundo em mutação, que nos deixa a esperança de que este terrível período de pandemia decorrente do Covid19 possa ser sucedido por um outro de novas tecnologias, alta produção e de preservação da natureza.